A super-heroína mais famosa do mundo vai ter uma realizadora, assegura a Entertainment Weekly. A publicação confirmou esta segunda-feira que é Michelle MacLaren quem vai estar no comando das operações no novo filme dedicado a Wonder Woman (Mulher-Maravilha, em português), da DC Comics. Mas não é só o género que faz notícia, isto porque Michelle MacLaren tem no currículo a realização de episódios de séries televisivas como A Guerra dos Tronos, The Walking Dead e até Breaking Bad.

O filme que deve chegar ao grande ecrã em junho de 2017 vai ser a primeira longa-metragem da também produtora. Ao que parece, a ideia de realizadores fazerem uma transição entre pequeno e grande ecrã tem sido recorrente. O mesmo aconteceu com Alan Taylor, responsável pela sequela do Deus nórdico Thor, e com os irmãos Anthony e Joe Russo, em Capitão América: O Soldado do Inverno.

A notícia foi primeiro apontada pelo Hollywood Reporter, publicação essa que explica que MacLaren vai trabalhar com os argumentistas do projeto, os quais permanecem desconhecidos, no sentido de obter o tão desejado guião. A realizadora tem sido um dos nomes mais associados ao filme, sobretudo desde agosto, mas o certo é que existiu pressão interna para que fosse uma mulher a ocupar o cargo, uma vez que a heroína está fortemente associada à noção de emancipação feminina — não existem mulheres envolvidas na história recente das longas-metragens extraídas da banda desenhada.

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Mas antes da longa-metragem da Warner Bros chegar às telas, a personagem fictícia tem estreia marcada no filme Batman vs Superman: Dawn Of Justice, de 2017, onde está prometido aparecer ao lado de Batman e do Super-homem, interpretados por Ben Affleck e Henry Cavill, respetivamente. E apesar de a heroína ser, segundo a história, uma princesa guerreira da Amazónia, é a atriz israelita Gal Gadot quem vai encarnar a Mulher-Maravilha.

O filme, apostado em retratar a personagem feminina, está para ser realizado há quase duas décadas, conta ainda a Hollywood Reporter, sendo que último nome associado ao projeto foi de Joss Whedon, que o abandonou em 2007. Antes da decisão oficial, o estúdio chegou a encontrar-se com várias mulheres: desde Jennifer Kent a Lesli Glatter.