As piores inundações registadas desde sempre no sul de França já provocaram cinco mortos e forçaram quase 3.000 pessoas a deixar as suas casas, anunciaram hoje as autoridades francesas.

A última vítima, um homem de 73 anos, morreu de ataque cardíaco em Rivesaltes, na região dos Pirenéus Orientais, quando tentava atravessar de carro por uma estrada que estava inundada.

Nas margens do rio Agly, cerca de 2.000 pessoas tiveram de ser retiradas de casa, juntando-se a outras 560 que já tinham abandonado os seus lares em Canet Canet, Argeles-sur-Mer e Barcares, na costa mediterrânica.

Estas inundações são consideradas ainda mais graves do que as cheias fatais de 1999 e o Governo decidiu retirar todos os habitantes de casas localizadas até ao limite de 200 metros de cada margem do rio Agly.

O gabinete do primeiro-ministro emitiu entretanto um comunicado declarando que “a situação está controlada”.

O rio Berre também transbordou, ultrapassando em um metro o nível das cheias de 1999 que deixaram 35 mortos e um desaparecido na região. Outras 250 pessoas fugiram de Sigean, situada numa zona de terras baixas e lagoas no sul de Narbonne.

O sul de França tem sido fustigado nas últimas semanas por tempestades e inundações.

Quatro pessoas morreram e uma rapariga de oito anos continua desaparecida no sudeste de França, depois de tempestades violentes terem provocado cheias repentinas que fizeram voar telhados e arrancaram árvores do solo.

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