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Europa é o continente menos corrupto

Este artigo tem mais de 5 anos

Com 66 pontos numa escala de zero (muito corrupto) a 100 (muito transparente), o Velho Continente é o melhor colocado quanto à perceção da corrupção. Os piores registam uma média de 33 pontos.

Começamos pelas boas ou más notícias? Portugal evoluiu (pouco, mas já lá vamos) e a Europa regista o melhor resultado entre todos os continentes. A Dinamarca é a rainha do Velho Continente, enquanto Grécia, Itália e Roménia são os patinhos feios. O G20, as maiores potências do globo, registaram 54 pontos no índice da perceção da corrupção, que avalia 175 países através de uma escala de zero (muito corrupto) e 100 (muito transparente).

Mas também há más notícias. Muitas. Começando pelo G20, apenas 58% dos países está acima dos 50 pontos, o que transmite a insegurança e fragilidade no setor público dessas potências. No total, os 175 países assinam uma média de 43 pontos, o que empurra o planeta para uma tendência pouco clara e débil quanto à luta contra a corrupção. Os casos mais preocupantes vivem na Somália, Coreia do Norte e Sudão.

Escolas despidas de equipamentos apropriados, medicina fraudulenta e eleições que navegam ao sabor do dinheiro são apenas alguns exemplos de corrupção no setor público. Subornos e acordos sombrios roubam recursos aos mais vulneráveis, assim como minam o desenvolvimento económico e judicial. São estes alguns dos alertas presentes no relatório do índice de perceção da corrupção.

“Os países que estão em baixo no ranking necessitam adotar medidas anticorrupção radicais para beneficiar as pessoas. Os países que estão em cima devem assegurar que não exportam práticas corruptas para os países subdesenvolvidos”, disse José Ugaz, o homem forte da Transparência Internacional.

Para a elaboração deste ranking foram analisados 175 países, que obtiveram uma pontuação entre zero (muito corrupto) e 100 (muito transparente). O top-10 é composto por Dinamarca (92 pontos), Nova Zelândia (91), Finlândia (89), Suécia (87), Noruega (86), Suíça (86), Singapura (84), Holanda (83), Luxemburgo (82) e Canadá (81).

Já os dez países mais expostos à corrupção são Somália (8), Coreia do Norte (8), Sudão (11), Afeganistão (12), Sudão do Sul (15), Iraque (16), Turquemenistão (17), Uzbequistão (18), Líbia (18) e Eritreia (18).

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A Europa é o continente menos exposto a corrupção. O Velho Continente é, aliás, o único que está acima dos 50 pontos, sendo que a média europeia estaciona nos 66 pontos. A Dinamarca, como já vimos, lidera com 92 pontos, enquanto Grécia, Itália e Roménia estão nas piores posições, com 43 pontos. Seguem-se as Américas, que assinam 45 pontos, com o Canadá em grande destaque (81), ao contrário de Haiti e Venezuela (19).

Os países da Ásia-Pacífico seguem na terceira posição, com 43 pontos, sendo que Nova Zelândia é o país melhor colocado (91) contra a Coreia do Norte (8). Depois surge o Norte de África e o Médio Oriente, com 38 pontos. Destes, o país mais transparente são os Emirados Árabes Unidos. Em sentido contrário está o Sudão, com apenas 11 pontos. Para fechar, surgem a África subsariana (33) — Botswana-63; Somália-8 — e o leste europeu e a Ásia Central (33), com Geórgia (52) e Turquemenistão (17) em destaque por motivos opostos.

Cozinhando tudo, os 175 países, concluímos que a média é 43 pontos, o que tende claramente para um planeta pouco transparente no que toca ao setor público. Mais: 69% dos países estão abaixo dos 50 pontos. O G20, o pacote com as maiores potências, das quais 58% está acima dos 50 pontos, assinam um valor aceitável (54).

E POR CÁ?

Portugal melhorou. Pouco, diz o diretor executivo da Transparência e Integridade – Associação Cívica (TIAC), a representação portuguesa na Transparência Internacional. “Esta subida de dois lugares tem, infelizmente, pouco significado. A nível de pontuação, Portugal melhorou um ponto, recuperando o resultado que tinha em 2012”, disse João Paulo Batalha, em declarações à agência Lusa.

Portugal estacionou este ano na 31.ª posição na perceção da corrupção no setor público, segundo o barómetro anual da Transparência Internacional, organização não-governamental que avalia 175 países. A detenção de José Sócrates e o caso dos vistos dourados são exemplos sintomáticos da “fragilidade” de Portugal, disse à Lusa o diretor executivo da TIAC.

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