O primeiro-ministro disse esta tarde, em Lisboa, que considera “absurdo” pensar-se que “Portugal esteve a seguir uma espécie de orientação” por parte da Alemanha e por isso é que se terá oposto à proposta da Grécia para estender o seu programa de ajuda.

Segundo Pedro Passos Coelho, Portugal teve “uma posição muito idêntica à maior parte ou totalidade” dos ministros das Finanças presentes na reunião onde esteve Maria Luís Albuquerque, na sexta-feira passada, defendendo que Portugal teve uma posição “construtiva” para que fosse possível ao governo grego pedir extensão do programa. Mas avisou: “Não é possível ajudar um país que não se queira ajudar a si próprio.”

No entanto, estas justificações não explicam a afirmação do ministro grego Yanis Varoufakis, quando, já de saída conferência de imprensa de sexta-feira, onde disse que não falaria de Portugal e Espanha por “boas maneiras”, disse a um jornalista que Portugal foi mais alemão dos que os alemães. Pedro Passos Coelho diz que não não vê “nenhuma razão” para Portugal estar a ser apontado como o mau da fita na última reunião do Eurogrupo.

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