O fogo que deflagrou nesta terça-feira nas instalações das fábricas da Salvador Caetano e da Dura, no Carregado, está controlado, disse o comandante dos bombeiros de Alenquer, Rodolfo Batista. “O fogo está dominado”, avançou. Do incêndio resultaram sete feridos ligeiros – cinco funcionários e dois bombeiros, um dos quais foi transferido para o hospital de vila franca de Xira.

O combate ao sinistro esteve a ser efetuado por 112 bombeiros de diversas corporações do distrito de Lisboa, que mobilizaram 39 veículos, como informou fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Lisboa. O fogo começou numa linha de montagem de componentes para automóveis da Salvador Caetano e alastrou a outros edifícios, alguns dos quais alugados por esta a terceiras empresas, atingindo designadamente a Dura Automotive Portugal.

Esta foi a segunda vez em seis meses que a fábrica de montagem de componentes automóveis da Dura Automotive Portugal, no Carregado, foi atingida pelo fogo. Em setembro de 2014, a unidade, localizada no concelho de Alenquer, foi atingida por um fogo que começou com uma explosão num quadro elétrico. Além dos estragos, fez dois feridos, um deles em estado grave. Passados seis meses, a fábrica do fornecedor mundial de componentes de automóveis volta a ser hoje consumida pelas chamas.

O presidente da Câmara de Alenquer declarou, também nesta terça-feira, que os trabalhadores da fábrica Salvador Caetano do Carregado “não deverão ser dispensados”, mas colocados noutras secções da empresa. Pedro Folgado disse ter falado com responsáveis da administração da Salvador Caetano, que lhe disseram que a fábrica tem mais de uma centena de trabalhadores, que “não deverão ser dispensados e antes alocados a outras secções da empresa que não foram atingidas”.

O autarca esclareceu que o fogo começou na fábrica Salvador Caetano, que ficou “parcialmente destruída”, e alastrou à unidade vizinha da Dura Automotive Portugal. Na Salvador Caetano, “a zona onde estava a matéria-prima ardeu toda”, adiantou.

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