Dos 1.636 professores que passaram na componente comum da Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades (PACC), realizada em dezembro, 1.565 inscreveram-se na componente específica agendada para o final deste mês de março.

A informação enviada, esta terça-feira, ao Observador pelo Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) permite concluir que ficaram já pelo caminho 71 docentes (4,3% dos 1.636) que, por isso mesmo, ficarão impedidos de dar aulas no ensino público no próximo ano letivo. Isto porque os docentes com menos de cinco anos de serviço só poderão candidatar-se a um lugar nas escolas públicas caso obtenham aprovação na PACC, que é composta pela componente comum e pela componente específica.

Ainda de acordo com o IAVE, serão realizadas entre os dias 25 e 27 de março 2.338 provas, de 24 disciplinas diferentes, o que confirma que haverá professores a fazerem mais do que uma prova específica, de forma a poderem habilitar-se a dar aulas em diferentes grupos de recrutamento. Segundo os dados do instituto, 963 professores inscreveram-se para uma prova, 436 para duas, 161 para três provas e há ainda cinco docentes que vão fazer quatro provas diferentes.

Português de 1.º e 2.º ciclos é a prova com maior número de inscrições. Ao todo, serão realizadas 499 provas de português destes níveis de ensino. Segue-se a matemática, também de 1.º e 2.º ciclos, com 486 candidatos. E em terceiro lugar, a educação física. Vão realizar esta prova 237 docentes.

Na segunda-feira, os diretores de escolas revelaram que as provas específicas de avaliação de capacidades e conhecimentos vão realizar-se em 76 escolas e apenas numa sala por cada estabelecimento de ensino, de forma a reduzir ao mínimo os possíveis efeitos da greve agendada para todos os serviços ligados à prova, pela Fenprof e outros seis sindicatos.

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