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Onze anos depois, o Estoril não deverá ter um top-10

Este artigo tem mais de 5 anos

Já foram revelados 19 dos 28 nomes que, entre 25 de abril e 3 de maio, estarão no Estoril Open. E pela primeira vez desde 2004, o torneio não deverá contar com um dos dez melhores tenistas do ranking.

João Sousa, atual 53.º classificado do ranking ATP, é um dos 19 tenistas com entrada direta no quadro principal do Estoril Open. O tenista de Guimarães alcançou em 2014 a melhor classificação de sempre (35.º) de um português no ranking ATP
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João Sousa, atual 53.º classificado do ranking ATP, é um dos 19 tenistas com entrada direta no quadro principal do Estoril Open. O tenista de Guimarães alcançou em 2014 a melhor classificação de sempre (35.º) de um português no ranking ATP

Clive Brunskill/Getty Images

João Sousa, atual 53.º classificado do ranking ATP, é um dos 19 tenistas com entrada direta no quadro principal do Estoril Open. O tenista de Guimarães alcançou em 2014 a melhor classificação de sempre (35.º) de um português no ranking ATP

Clive Brunskill/Getty Images

A coisa esteve tremida e não foi pouco. As dúvidas convidaram a incerteza a sentar-se à mesa e, durante umas semanas, partilharam uma ceia que, mesmo curta, chegou para se pensar que, passados 25 anos, alguns dos melhores tenistas do mundo não parariam em Portugal. Mas não. Foi refeição de pouca dura e, quando a mesa se esvaziou, já estavam garantidas mais três edições do Estoril Open. Assegurada a prova e o espaço, restava aguardar pelos tenistas que a organização fosse convencendo. E fechadas as inscrições, uma coisa é quase certa — não haverá um homem entre os dez melhores tenistas do planeta a ir bater umas bolas à terra batida do torneio português.

Nenhum dos 19 tenistas já anunciados pela organização do torneio está hoje entre os dez primeiros classificados do ranking ATP (Associação de Tenistas Profissionais). Existe, porém, o tal quase, pois a classificação é atualizada a cada segunda-feira. Como tal, o espanhol Feliciano López que, por enquanto, ocupa o 12.º lugar da tabela, poderá galgar uns degraus até 25 de abril, primeiro dia do Estoril Open, caso, por exemplo, consiga prosseguir com a raquete em punho para lá quarta ronda em que se encontra no Masters de Indian Wells, nos EUA. Ou que, depois, consiga brilhar num dos sete torneios ATP que ainda se vão realizar antes do português.

Mas para já, a pouco mais de um mês do arranque do Estoril Open, nem um tenista do top-10 do ranking foi assegurado pela prova — algo que já não acontecia há 11 anos. Aí, em 2004, o melhor que o torneio logrou foi o 11.º posto do chileno Nicolas Massú, então com 25 anos.

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Nesse ano, a organização liderada por João Lagos trouxe nomes mais jovens, como Marat Safin ou Tommy Robredo, russo e espanhol, com 24 e 21 anos, cujos 32.º e 20.º lugares já aconselhavam que o público os mantivesse debaixo de olho. Algo que João Zilhão, diretor atual do torneio, também fez.

Os tenistas com melhor classificação no ranking nas dez anteriores edições do Estoril Open:

2014. Tomas Berdych (República Checa): 6.º
2013. David Ferrer (Espanha): 4.º
2012. Juan Martin Del Potro (Argentina): 10.º
2011. Robin Söderling (Suécia): 5.º
2010. Roger Federer (Suíça): 1.º
2009. Gilles Simon (França): 7.º
2008. Roger Federer (Suíça): 1.º
2007. Novak Djokovic (Sérvia): 5.º
2006. Nikolai Davidenko (Rússia): 6.º
2005. Gastón Gaudio (Argentina): 5.º

Porque além de Feliciano Lopez e de Kevin Anderson, sul-africano, de 28 anos, que está na 17.º posição do ranking, também Nick Kyrgios e Borna Coric virão ao Estoril. E chegarão para mostrarem “quem será o melhor da próxima geração”, como escreveu, em comunicado, o responsável pelo grupo de investimento que assegurou a realização do torneio neste e nos próximos dois anos.

Atenção a estes dois tenistas. Pois aos 19 anos, o australiano Nick Kyrgios (37.º) já chegou por duas vezes aos quartos de final de torneios do Grand Slam: em 2014, na relva de Wimbledon, e já este ano, no piso rápido do Open da Austrália. E com 18, o croata Borna Coric (60.º) é o tenista mais novo a constar atualmente no top-100 do ranking e já pode dizer que venceu Andy Murray (em fevereiro, no Dubai) e Rafael Nadal (em outubro de 2014, em Basileia, Suíça).

Depois, e aos olhos da organização, haverá outros 13 tenistas para compor “um naipe de competidores eclético e capaz de oferecer aos aficionados portugueses estilos atraentes e variados”. A começar “pela combatividade” de João Sousa (52.º), tenista que, aos 25 anos, já alcançou em tempos a melhor classificação de sempre para um tenista português (35.º lugar, em julho de 2014). A ele juntar-se-ão as pancadas de Tommy Robredo (19.º), espanhol que já andou muito tempo no top-10, e Richard Gasquet (25.º), gaulês que fez o mesmo.

O cipriota Marcos Baghdatis, treinado pelo português António Van Grichen, o argentino Carlos Berloq, que conquistou a edição de 2014 do Estoril Open, e Leonardo Mayer, seu compatriota que, este mês, passou mais de seis horas a jogar ténis num encontro da Taça Davis, também trarão as raquetes ao court do Centro de Ténis do Estoril, que terá cerca de quatro mil lugares.

O torneio da categoria ATP World Tour 250, uma de cinco licenças emitidas pela entidade que rege o ténis mundial — antes há os Challengers e, depois, os torneios 500, os Masters 1000 e os Grand Slams –, terá um prize-money superior a 439 mil euros, dos quais 80 mil serão para o vencedor.

Em suma, já se sabe quem são 19 dos 28 tenistas (a lista está aqui) que entre 25 de abril e 3 de maio andarão a bater bolas no campo de terra batida do Estoril Open. Os nove nomes que restam definir virão de três wildcards que a organização atribuir e das quatro vagas que serão preenchidas através do Qualifying (a fase preliminar de qualificação para o torneio).

Os outros dois lugares serão “eventualmente” atribuídos a special exempts — tenistas que não consigam estar presentes na fase de qualificação por, antes da prova, participarem num torneio que os ‘atrase’ por obterem bons resultados.

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