Uma mochila abandonada no terminal fluvial do Terreiro do Paço levou a PSP a isolar a zona onde está também situado o Ministério das Finanças e a fechar alguns acessos à estação dos barcos que fazem a ligação entre Lisboa e o Barreiro. A suspeita de que se poderia tratar de uma ameaça de bomba foi entretanto afastada pelas forças policiais no local, tendo sido retomada a circulação rodoviária no local.

O alerta foi dado por volta das 18 horas, o que levou a PSP a fechar alguns acessos à estação e o trânsito na zona da Ribeira das Naus, meia hora depois. Estiveram envolvidos nas operações 25 elementos da PSP, incluindo uma equipa do Centro de Inativação de Engenhos Explosivos e Segurança em Subsolo da Unidade Especial de Polícia (PSP). Fonte oficial da PSP disse ao Observador que este “é o procedimento normal em situações” desta natureza.

As operações demoraram cerca de uma hora e meia e estiveram presentes três carros dos bombeiros e duas ambulâncias. “Temos que tomar sempre estas situações como reais”, sublinhou aos jornalistas o chefe principal da PSP, Jorge Neves, para justificar o aparato.

A estação dos barcos não foi totalmente encerrada e a circulação continuou a efetuar-se, mas com atrasos. Foram bloqueados os acessos a dois pontões, situação que entretanto foi normalizada.

Uma fonte do gabinete da ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, adiantou ao Observador que só se aperceberam do incidente quando viram o aparato policial da janela do edifício que fica em frente ao terminal da Transtejo/Soflusa.

 

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