893kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Guardiola bateu palmas e o médico do Bayern foi-se embora. O vídeo explica

Este artigo tem mais de 5 anos

O homem que há 37 anos liderava o departamento médico do Bayern demitiu-se, dizendo que Pep o culpou pela derrota com o FC Porto. O clube tem sete jogadores lesionados. Um vídeo explica melhor o caso.

1 fotos

É comum dizer-se que um jogador está no estaleiro quando uma lesão não o deixa jogar. E o Bayern que na quarta-feira foi perder (3-1) ao Porto deixou um estaleiro cheio em Munique: joelhos, tornozelos e coxas magoadas deixaram Arjen Robben, Frank Ribéry, Javi Martínez, David Alaba, Mehdi Benatia, Bastian Schweinsteiger e Tom Starke na Alemanha, a ver tudo pela televisão. Dois dias depois, o homem que há 37 anos tomava conta do departamento médico do clube diz que se vai embora e demite-se, levando com ele outros três médicos da equipa.

Ao que parece, a derrota no Estádio do Dragão foi a gota de água na relação entre Pep Guardiola e Hans-Wilhelm Müller-Wohlfahrt, médico, de 72 anos, que coordenava o departamento. “Por razões que faltaram explicar, a equipa médica foi culpada pela derrota. A relação de confiança foi afetada permanentemente”, revelou, em comunicado, o responsável que já uma vez saíra do clube por opção própria — aconteceu em 2008, na altura por um alegado desentendimento com Jürgen Klinsmann, então treinador do Bayern.

FBL-EUR-C1-BAYERN-MUNICH-TRAINING Depois, quando o alemão saiu do clube, o médico regressou. Se pretender fazer o mesmo neste caso, Müller-Wohlfahrt poderá ter de esperar um pouco. Pep Guardiola sublinhou que esta demissão “não muda nada” e que “continuará a treinar aqui na próxima época”, no fim da qual termina o contrato que o liga ao atual campeão germânico. “Perdemos o jogo [contra o FC Porto] por causa do Pep, é tão simples quanto isso. Quando perdemos a culpa é minha e não de um membro da equipa médica. Ninguém pode garantir que tínhamos vencido caso tivéssemos o onze titular”, explicou o catalão, já esta sexta-feira, em conferência de imprensa.

O treinador recusou, portanto, qualquer desentendimento com Hans-Wihelm, frisando que “respeita” a decisão do médico que chegara ao Bayern de Munique em 1977. Mas há uma polémica que o contradiz e a culpa é de um vídeo, gravado a 8 de abril, durante o Bayer Leverkusen-Bayern de Munique, que mostra Guardiola no banco de suplentes a bater palmas, várias vezes, em direção a alguém que estava sentado (e não aparece nas imagens), alegadamente no momento em que Mehdi Benatia saiu lesionado, aos 34 minutos.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Mas isso foi “apenas” Guardiola a mostrar-se “desiludido”, explicou o treinador, antes de defender que “nada teve a ver com Müller-Wohlfahrt”.

O técnico catalão chegou ao Bayern no verão de 2013 e, durante a primeira época, ficou surpreendido por o clube não dispor de qualquer médico no centro de treinos, já que a clínica de Hans-Wihelm Müller-Wohlfahrt situa-se no centro da cidade de Munique. Segundo o relatado no livro “Herr Pep“, escrito por um jornalista catalão a quem foi permitido acompanhar a temporada 2013/2014 nos bastidores do clube de Guardiola, o departamento médico “desconcertava” o treinador. O caso de Thiago Alcântara, hispano-brasileiro que foi a única contratação que Pep requereu à direção do Bayern quando chegou ao clube, terá sido o que mais desagradou o treinador.

Em março de 2014 o médio lesionou-se no joelho esquerdo e teve que ser submetido a uma intervenção cirúrgica. Ficou meses a recuperar e, quando regressou, em outubro, voltou a sofrer uma lesão no mesmo joelho, três dias após voltar a treinar com a restante equipa. Pep Guardiola, na altura, admitiu ter “cometido um erro” na gestão da recuperação do jogador, por permitir que a lesão fosse tratada com injeções de cortisona — método que o departamento médico de Müller-Wohlfahrt o desaconselhara a autorizar.

Thiago acabaria por recuperar dessa segunda lesão há menos de um mês. Voltou às convocatórias a 22 de março, na terceira derrota do Bayern esta época (derrota por 2-0, em casa, frente ao Borussia Mönchengladbach), embora não tenha jogado, e foi titular, depois, no quarto jogo em que os bávaros perderam esta temporada, no Estádio do Dragão, onde foram superados (3-1) pelo FC Porto na primeira mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões.

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.