O BCP vai propor a conversão de dívida subordinada em novas ações. Esta operação de troca a ser votada pelos acionistas vai permitir um aumento de capital do banco até 428 milhões de euros, tendo como objetivo reforçar os rácios de solidez financeira da instituição liderada por Nuno Amado.

A proposta coloca à discussão na assembleia geral de 11 de maio prevê a conversão de obrigações subordinadas (títulos de dívida) em novas ações. A oferta pública de troca prevê a emissão de de 5.350.000.000 novas ações, a um preço de 8 cêntimos.

Esta conversão de dívida em capital permitirá, nas contas do banco, reforçar em 0,7 pontos percentuais o nível de capital do BCP. Os rácios deverão ultrapassar os 10%, já segundo as novas regras de Basileia, a entrar em vigor a partir de 2019, com o contributo da venda de 15,4% da participação do BCP no Millennium Bank polaco.

Na estratégia de reforço da solidez, está ainda previsto o regresso aos lucros no primeiro trimestre deste ano. Os prejuízos consolidados em 2014 ascenderam a 218 milhões de euros.

Nas propostas à discutir em assembleia geral está a ainda a manutenção de Carlos Santos Ferreira, antigo presidente do BCP, na liderança do conselho estratégico do banco.

 

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