A PSP destruiu nos primeiros quatro meses deste ano 11.777 armas de fogo e brancas e esta sexta-feira vai destruir mais 4.300, numa ação prevista para a Maia, distrito do Porto, disse fonte daquela polícia.

A PSP, que tem exclusividade de reunir armas apreendidas em Portugal, adiantou que a operação de destruição das 4.300 armas, todas apreendidas na zona norte de Portugal, está marcada para as 10:00 de sexta-feira, numa unidade de transformação de metais localizada na área da Maia e vai ser dirigida pelo Departamento de Armas e Explosivos da PSP.

Em 2014, a PSP destruiu um total de 26.192 armas em nove operações de destruição ao longo do ano, sendo 21.906 armas de fogo, designadamente espingardas, caçadeiras, pistolas, metralhadoras, e 4.286 armas brancas (navalhas, facas, sabres).

As armas apreendidas não destruídas são reaproveitadas para atividade operacional da polícia, formação ou são enviadas para outras forças de segurança, como por exemplo para a Polícia Judiciária, Polícia Judiciária Militar, Academia Militar, Laboratório de Polícia Científica ou Laboratório nacional de Aviação Civil, explicou fonte da PSP.

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Há ainda armas que são reaproveitadas para serem expostas num museu ou para serem vendidas em leilões.

Nos últimos anos foram sendo acumuladas em depósito no país “mais de 100 mil armas”, mas desde 2012 que a PSP está a levar a cabo um “processo de gestão de armas em depósito”.

Com esta operação de destruição de armas, a PSP está também a promover a prevenção da “prática de crimes violentos com armas de fogo ilegais”.

“É uma forma de comunicar às pessoas que a PSP está atenta e todas as semanas há apreensão de armas ilegais”, refere a mesma fonte.

A operação de destruição de armas vai ser acompanhada pelo secretário de Estado da Ministra da Administração Interna, João Almeida, e pelo inspetor nacional da PSP, Magina da Silva e vai elevar o número de armas destruídas, até ao momento, em 2015 para 16.077.