Cerca de 40% dos utilizadores da internet já foram vítimas de cyberbullying (assédio online). Desses, 66% diz que esse assédio ocorreu numa rede social, sendo que o número de situações que ocorrem através do Twitter é “muito significativo”. Estas e outras conclusões de um estudo do Pew Research Center, de outubro de 2014, motivaram a criação da plataforma HeartMob.
A noticia é avançada pelo Mic que conversou com a fundadora do projeto. Trata-se de “transformar os corações e as mentes” e de “construir ‘uma internet’ em que toda a gente possa dizer o que quiser” sem sofrer cyberbullying. O HeartMob está em fase de angariação de fundos e pretende “dar apoio em tempo real a quem passe por assédio online”, lê-se na página de apresentação.
Há um apelo claro à denúncia de casos encontrados e essa mensagem já chegou ao Twitter. Através da hashtag #MyTroll, os utilizadores estão a partilhar as histórias que viveram e os diferentes tipos de assédio ou ofensa.
https://twitter.com/the_author_/status/597811641330335745
I reported #mytroll to the FBI, but they didn't do anything bc he said "I should rape you" not "I will."
— Emily May (@emilymaynot) May 11, 2015
#MyTroll wants to take away women's rights because we don't like #StreetHarassment. pic.twitter.com/cGA3lDG6rN
— Right To Be (@righttobeorg) May 11, 2015
A plataforma HeartMob permite que as vítimas contem as histórias, escolham se as querem manter privadas ou públicas e dá apoio para que a situação deixe de verificar. Todas as informações podem ser consultadas aqui.