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Os Simpsons perdem ator, mas ganham cidade

Este artigo tem mais de 5 anos

26 anos depois, Harry Shearer, ator que dava voz a alguns dos mais importantes personagens da série, sai. Em contrapartida, foi inaugurada uma recriação em tamanho real da cidade de Springfield.

Harry Shearer dava voz a Ned Flanders, Principal Skinner e o Mr. Burns há mais de 25 anos
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Harry Shearer dava voz a Ned Flanders, Principal Skinner e o Mr. Burns há mais de 25 anos

wochit Entertainment/ Youtube

Harry Shearer dava voz a Ned Flanders, Principal Skinner e o Mr. Burns há mais de 25 anos

wochit Entertainment/ Youtube

Mr. Burns, Ned Flanders, Principal Skinner, Otto e Smithers perderam a voz.

O ator Harry Shearer, que dava voz a estas personagens da série “Os Simpsons”, anunciou esta quinta-feira pela rede social Twitter que iria abandonar o programa. Há mais de 25 anos que o ator norte americano de 71 anos dava a voz a alguns dos personagens mais carismáticos da série: o arrumado vizinho cristão Ned Flanders, o diretor da escola (e eterno arqui inimigo de Bart) Seymour Skinner e o Mr. Burns, o milionário ganancioso.

Além disso também fazia a voz de outros pequenos (mas acarinhados) personagens: Rainier Wolfcastle e o antagonista intergaláctico Kang.

Ainda não se sabe o motivo da saída de Harry Shearer. Segundo o International Business Times, Shearer ainda não tinha assinado o contrato e estava a atrasar o processo de produção das temporadas 27 e 28 dos Simpsons. Apesar de Shearer ter estado sempre envolvido noutros projetos, como Godzilla (1998) e Dawson’s Creek (2000), um segundo tweet do ator revela que “a liberdade para outros trabalhos” pode estar na origem da sua retirada.

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O TMZ, tablóide online norte americano, alega que a saída de Shearer pode estar relacionada com o pagamento de royalties do merchandising e divisão de lucros. O co-criador dos Simpsons, Al Jean, disse ao New York Times que “Harry Shearer teve uma oferta igual à que o resto do elenco aceitou, e ele recusou.”

“O programa continuará e desejamos-lhe tudo de bom. A Maggie levou isto a peito. Não planeamos matar a personagem de Burn e Flanders”, acrescentou na declaração, prometendo que vão fazer vários castings para encontrar os “maiores talentos disponíveis”.

Já se pode beber uma cerveja na Taberna do Moe

Enquanto os Simpsons perdiam a voz de algumas das suas mais carismáticas personagens, uma recriação em tamanho real da cidade de Springfield estava a ser inaugurada no parque de diversões da Universal Studios, em Los Angeles.

“A Taste of Springfield” é a extensão do “Simpsons Ride”, a zona do parque da Universal Studios dedicada à lendária animação americana. É uma recriação total da cidade da série americana com os edifícios familiares a qualquer fã da série, entre eles o local de trabalho de Homer Simpson, a central nuclear gerida pelo Mr. Burns, a loja de conveniência de Kwik-E-Mart, a Taverna do Moe e a loja de hambúrgueres do palhaço Krusty.

“O importante era ser fiel à marca [“The Simpsons”], se tratava de dar-lhe altura profundidade e textura”, explicou o diretor do projeto Jon Corfino, que contou com o acompanhamento da equipa de desenho da série.

Na inauguração da cidade de Springfield em tamanho real, a equipa de produção dos “Simpsons” fez questão de se mostrar entusiasmada com o crescimento da série. Com a garantia de mais duas temporadas, garantem que há sempre mais por fazer.

“Enquanto há gente que continua a fazer coisas estúpidas na vida real, nós continuaremos a ter histórias por escrever”, declarou o produtor e guionista Michael Price, que acredita que o êxito dos “Simpsons” é a sua “temática universal”.

A animação “The Simpsons” começou em 1989 e tudo aponta que termine em 2017, chegando aos 625 episódios.

Texto editado por Filomena Martins.

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