Passos Coelho e Paulo Portas juntos, outra vez. Os dois líderes do PSD e do CDS voltaram esta quinta-feira a encontrar-se para mais um passo para o lançamento da campanha eleitoral. Desta vez foi a apresentação dos independentes que farão parte da direção da coligação. Mas afinal, não são todos independentes: na lista de seis nomes estão dois menos independentes. Um ex-militante do PSD e outro militante do CDS.

Ana Costa Freitas, reitora da Universidade de Évora, Carlos Gomes Nogueira, administrador da Europartners, Patrícia Salvação Barreto, membro do conselho de administração da Fundação Berardo e Rita Valadas, da Ação Social da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, são os quatro independentes que foram convidados pela coligação para a direção da campanha e que poderão vir integrar as listas dos dois partidos.

Além destes quatro independentes, na campanha do PSD/CDS entrarão ainda duas personalidades, Nuno Botelho, presidente da Associação Comercial do Porto, que se desfiliou do PSD para poder ser diretor de campanha de Rui Moreira e Gonçalo Lobo Xavier, vice-presidente do Conselho Económico e Social Europeu, irmão de António Lobo Xavier e militante do CDS.

Além destes nomes, ficou agora assumido que a diretora de campanha adjunta será Cecília Meireles e o mandatário financeiro adjunto será Lélio Lourenço. Para já, não há mais informações sobre nomes. Falta saber se estas personalidades serão candidatas e quem é o mandatário nacional da campanha.

Da reunião saiu a organização de sessões temáticas, que vão começar já este sábado, no Porto. Estas sessões irão servir para que PSD e CDS prestem contas dos quatro anos de formação e ainda para recolherem contributos para o programa eleitoral.

Num comunicado final que fizeram sair, os dois partidos dizem que querem “uma campanha pela positiva” para não colocaram em causa “os bons resultados que estão em curso em Portugal”.

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