A Comissão Europeia está a apertar as regras bancárias para prevenir o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo. A partir do dia 25 de junho, os bancos de todos os Estados-membros vão passar a ser obrigados a fiscalizar as transferências de valor igual ou superior a mil euros, avança o Diário de Notícias na edição desta segunda-feira.

Ou seja, daqui a dez dias vão passar a ser fiscalizados os dados bancários não só de quem dá a ordem de transferência como também do destinatário do montante. A imposição – regulamento 2015/847 – é da Comissão Europeia e tem de ser acatada por todos os países membros da UE.

O objetivo, segundo o DN, é não só lutar contra a lavagem de dinheiro e branqueamento de capitais, mas principalmente detetar casos de financiamento de terrorismo, que costumam envolver quantias “pequenas, para não serem detetadas pelas autoridades”, como explica uma fonte policial àquele jornal.

Além da verificação minuciosa dos dados do ordenante e do beneficiário, a banca deverá ainda fazer um levantamento do perfil-tipo, e enviar as conclusões à Comissão Europeia, de forma a perceber como, onde e quem é que faz mais recorrentemente este tipo de transações que originam situações de branqueamento de capitais e de ajuda financeira ao terrorismo.

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