Um drone lançado pelos Estados Unidos sobre a Síria matou um dos líderes mais importantes do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), segundo confirmou o Pentágono esta quinta-feira. Tariq bin Tahar-Al-Awni-al-Harzi era o responsável pelas operações de combate que envolviam estrangeiros e por gerir as movimentações de pessoas e mantimentos entre a Síria e o Iraque.

Segundo as informações divulgadas, a sua morte aconteceu no dia 16 de junho, um dia depois do seu irmão Ali ter sido morto por um outro drone na região de Mosul, no Iraque, escreve a ABC News.

A sua proeminência no Estado Islâmico era tal que, em maio, o Departamento de Recompensas para o Programa de Justiça norte-americano estava disposto a oferecer uma recompensa de 2,7 milhões de euros por informações que pudessem levar à sua morte ou captura.

“A sua morte vai impactar na capacidade do Estado Islâmico integrar os soldados terroristas estrangeiros nos combates sírios e iraquianos, bem como no movimento de pessoas e equipamentos pelas fronteiras [dos dois países]”, afirmou o porta-voz do Pentágono, Jeff Davis, em comunicado.

Para além de cabecilha da organização terrorista, Tahar esteve também envolvido no ataque ao consulado norte-americano em Benghazi na Líbia, que ocorreu em 2012.

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