O secretário-geral do PS acusou esta segunda-feira o vice-primeiro-ministro de “brincar às provocações” ao procurar associar os socialistas portugueses ao Governo grego do Syriza, contrapondo que o atual momento “é sério” em Portugal e “não é para brincadeiras”.

António Costa falava aos jornalistas após ter estado reunido com a Cáritas Diocesana, depois de o presidente do CDS-PP, Paulo Portas, ter defendido hoje, em Alcochete, que o Governo moveu-se pelo “interesse nacional” ao distanciar-se da Grécia, ao contrário do líder socialista que teria deitado “fora os esforços dos portugueses” por “solidariedade ideológica” com o Governo grego.

“Não se podem levar a sério a provocações e temos de nos concentrar nos problemas sérios. Se o senhor vice-primeiro-ministro, em vez de brincar às provocações, se preocupasse com as realidades e com os problemas sérios do país – como o PS está a fazer neste diálogo com a Cáritas, ou como fez na semana passada no Vale da Amoreira -, talvez percebesse que o momento não é para brincadeiras”, reagiu o secretário-geral do PS.

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