O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, admitiu a necessidade de “responder, sem hesitações”, à desigualdade e à pobreza, um “problema de grande envergadura” a que o Governo pretende dedicar-se com as associações do setor social.
“Na fase atual de recuperação nacional que estamos a viver, temos gradualmente mais margem de manobra para responder aos desequilíbrios sociais. Temos de responder sem hesitações ao problema da desigualdade e da pobreza. Queremos que o horizonte da prosperidade seja partilhado por todos e não apenas por alguns”, defendeu o governante.
“Trata-se de uma tarefa de grande envergadura a que nos iremos dedicar em conjunto”, acrescentou Passos Coelho, na sessão de encerramento do XI Congresso Nacional do Mutualismo, no Europarque, em Santa Maria da Feira, distrito de Aveiro, depois de reconhecer o papel das instituições do setor da solidariedade para evitar a “calamidade social”, que o “colapso económico de 2011 fazia prever”.