Cerca de 40 ativistas sindicais de Aveiro ligados à CGTP aguardam desde as 11:00 pela chegada do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ao Europarque, em Santa Maria da Feira, num protesto contra “as políticas de austeridade”.

Os manifestantes estão concentrados atrás de grades colocadas junto à entrada principal do recinto do Europarque, a cerca de um quilómetro do edifício onde está previsto que, pelas 12:30, o primeiro-ministro participe na sessão de encerramento do Congresso Nacional do Mutualismo, a decorrer naquele espaço.

“Mais de mil dias a atacar a escola pública” é um dos cartazes exibido por um dos elementos presentes no protesto, organizado pela União dos Sindicatos de Aveiro (CGTP-IN) para contestar “o ciclo vicioso e destrutivo das políticas de austeridade, recessão económica e retrocesso social que agrava a exploração e o empobrecimento dos trabalhadores e do povo, promove o aumento das desigualdades, da pobreza e da exclusão social”.

Em comunicado, a direção da União dos Sindicatos de Aveiro/CGTP-IN, justificou a iniciativa com a “responsabilidade de Passos Coelho na aplicação das políticas ditas de «ajustamento», determinadas pelo capital económico e financeiro e num quadro de submissão à ingerência estrangeira, que acentuaram a exploração e o empobrecimento e a regressão económica e social em Portugal para níveis de 1990”.

Os ativistas dos sindicatos de diversos setores e da União dos Sindicatos de Aveiro/CGTP-IN exigem também “a mudança de governo e de política, por uma alternativa política de Esquerda e Soberana, comprometida com os valores e ideais de Abril”.

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