É uma ponte, mas também é um túnel. Depende do troço em que se conduz. A Øresundbron é a maravilha arquitetónica de George K.S. Rotne que liga Copenhaga, na Dinamarca, à cidade sueca de Malmöe. Mas tem uma particularidade: durante quatro quilómetros, os condutores têm de atravessar o canal Flint debaixo de água. Só depois sobem para completar os restantes oito numa ponte.

A ponte com 204 metros de altura celebrou 15 anos, assinalou o La Voz del Muro. Tem colunas de aço e betão que seguram quatro pistas e dois carris ferroviários. Para se poder entrar na passagem subaquática foi construída uma ilha artificial (Peberholm) com os materiais que sobraram das obras na ponte e outros escavados do fundo do mar. Depois de averiguarem que a ilha era sólida, os construtores lançaram então mãos ao arranque do túnel.

Øresundbron permite viajar entre a Dinamarca e a Suécia de comboio em apenas 35 minutos, sem colocar em risco as 500 espécies de animais e plantas que habitam no estreito, nem impedir a circulação de embarcações na água, explica o Bored Panda através dos dados da Associação Botânica de Lund.

O Twisted Sifter indica que a construção de Øresundbron veio revolucionar o estilo de vida dos 3,7 milhões de habitantes desta região em ambos os países. Agora, milhares de pessoas movimentam-se entre Dinamarca e Suécia para trabalhar do outro lado do mar.

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