Carlos Moedas diz que as previsões de outono da Comissão Europeia que projetam um crescimento de 1,7% para Portugal em 2015 são “excelentes notícias”, lembrando a necessidade de manter as reformas. Sobre a atual situação política do país, o comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação preferiu não avançar quaisquer possíveis cenários, afirmando apenas que Portugal é um “país democrático e livre”.

Sobre o atraso na entrega do plano de orçamento a Bruxelas, o comissário considera que o atraso é “natural” devido à realização de eleições há pouco tempo. “É preciso esperar que a situação esteja completamente definida, o programa de Governo, e possa haver esse envio para Bruxelas. Olho com muita naturalidade e compreensão para esta situação”, disse o antigo secretário de Estado responsável pelas relações com a troika. Carlos Moedas está em Portugal para realizar um roteiro da Ciência na região centro, visitando empresas e universidades.

Ainda sobre a situação do atraso do envio do orçamento, Moedas garantiu que tem passado uma mensagem de “tranquilidade” aos seus colegas da Comissão Europeia, afirmando que aquela instituição “continua à espera” e tem em atenção a situação do país.

O antigo governante afirmou ainda que os dados do Eurostat revelados esta quinta-feira são “excelentes notícias” para Portugal e que o país deve continuar a “reformar a sua economia”. Para o comissário, é essencial que o país tente continuar a “fazer as reformas estruturais” que “podem fazer com que mais empresas venham para Portugal”. “A economia é feita de criar expectativas positivas”, concluiu o comissário.

Carlos Moedas assinala com este roteiro os 30 anos da adesão de Portugal à então Comunidade Económica Europeia (CEE), na semana em que celebra um ano em funções na Comissão Europeia.

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