O Presidente russo, Vladimir Putin, decidiu interromper os voos entre a Rússia e o Egito depois de o diretor dos serviços secretos russos, o FSB, ter feito uma recomendação nesse sentido.

“Enquanto não tivermos estabelecido as causas do incidente, julgo que é apropriado suspender os voos de aeronaves russas para o Egito”, disse, segundo a Russia Today, Alexaner Bortnikov, numa reunião do Comité Russo de Combate ao Terrorismo na sexta-feira. O diretor do FSB disse ainda que este gesto iria afetar sobretudo os voos turísticos.

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O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse ainda que o Presidente russo tinha dado instruções para que fosse assegurado o regresso de todos os russos que estão no Egito e que para tal terá de haver cooperação com as autoridades egípcias para assegurar a segurança do espaço aéreo.

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Na mesma reunião, o responsável pelo Serviço de Emergência Russo garantiu que “partículas e destroços dos fragmentos do avião, malas e do terreno foram retirados [do local do acidente] para serem analisados por especialistas russos”. “Quero sublinhar mais uma vez que as partículas necessárias foram tiradas dos elementos que podem  conter vestígios de explosivo”, disse o mesmo responsável, que deixou uma certeza: “Se houve explosivos naquele avião, nós seremos capazes de o determinar”.

O voo 7K9268 caiu no dia 31 de outro, pouco depois de ter levantado voo em Sharm El Sheikh, no Egito, num voo que tinha como destino final em São Petersburgo, na Rússia. Acabou por se despenhar na península do Sinai, ainda no Egito.

Morreram 224 pessoas, entre eles 219 russos, quatro ucranianos e um bielorrusso.