Os procuradores do Ministério Público ponderam abrir um inquérito de investigação da compra do Finibanco pelo Montepio, na sequência de suspeitas relacionadas com um negócio imobiliário gorado em Coimbra. A notícia é do “Expresso”.

Os possíveis crimes em causa são burla qualificada e insolvência dolosa de uma entidade denominada Cityprofit, cuja “dissipação do património” poderá ter representado um “benefício direto” para o Montepio, isto na altura em que o Finibanco estava a ser comprado. Segundo o “Expresso”, o caso partiu de denúncias de uma empresa que era sócia da Cityprofit, que acusam o Montepio de “iludir” as auditoras e os supervisores através de um esquema para esconder o destino do “enorme endividamento” então assumido pelo Montepio Geral.

A Cityprofit, uma empresa sedeada em Oliveira de Frades, tinha um projeto urbanístico que não viria a ser aprovado pela Câmara Municipal de Coimbra. Esses prédios estavam hipotecados ao Finibanco e a não aprovação pela Câmara levou à insolvência da empresa, mas a denúncia sugere que se trata de um caso complexo que envolveu uma insolvência dolosa.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR