O fecho da operação de venda da TAP deverá ficar fechada esta quinta-feira, revelou o investidor português do consórcio Gateway. Já fonte oficial da Parpública, empresa do Estado que é dona da TAP, não comenta, quando questionada pelo Observador. O governo da coligação está em gestão corrente, mas mesmo que não seja necessária uma intervenção formal dos membros do executivo, a o fecho da venda neste contexto será sempre uma decisão política. 

Em declarações à TSF, Humberto Pedrosa esclarece ainda qual é a margem da sua abertura para negociar a participação no capital da transportadora com o novo governo do PS.

O empresário reafirma que está disponível para conversar com o novo governo para avaliar se é possível ou até onde é possível ir numa renegociação das condições de privatização da TAP. O contrato define a venda de 61% do capital ao consórcio de Pedrosa e David Neeleman, mas o programa socialistas, apoiado pelos partidos da esquerda, prevê que o Estado mantenha o controlo acionista da TAP (mais de 50%).

Depois de ter sido citado pelo Diário Económico, como estando disponível para negociar uma participação minoritária, Humberto Pedrosa veio esclarecer que não é interessante ficar com uma posição minoritária com o Estado a gerir. “Uma participação minoritária não é desejável para a TAP, nem para o país”, afirmou à TSF, dando ainda a entender que assegurar uma gestão privada será uma condição essencial numa futura negociação com o novo governo.

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