É mais do que consensual o domínio do mercado de videojogos da PlayStation em Portugal. A marca comemorou recentemente o vigésimo aniversário e quase desde o início que tem sido sinónimo de sucesso no nosso país, ultrapassando as vendas de todos os competidores, muitas vezes indo em contra-corrente com os resultados obtidos no resto do Mundo. Falámos sobre a presença da marca em Portugal, do anúncio dos Prémios PlayStation e do mercado português durante a Lisboa Games Week com a Sandra Páscoa, Senior PR Manager Iberia da PlayStation.
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Os Prémios PlayStation foram criados há um ano em Espanha, com o objetivo de promover a produção nacional no país vizinho, aproveitando o grande sucesso e posição comerciais que a marca vive em toda a Península. O vencedor da primeira edição, Dogchild, estava em exibição na FIL no stand da Sony, e foi aproveitado o momento para anunciar que a partir deste ano os Prémios estariam também disponíveis no território Português. Analisando as condições de participação e os prémios envolvidos no site oficial, facilmente percebemos que a intenção da iniciativa não é diretamente apontada aos poucos estúdios/empresas portugueses que vivem diretamente do game development, mas sim para estúdios embrionários, grupos de estudantes universitários e/ou projetos que estejam em início de conceção.
O montante de 10.000€ para o grande vencedor, o espaço físico para trabalharem, o kit de desenvolvimento e a exclusividade do projeto para a PlayStation Network tornam-no apetecíveis apenas para quem está a dar os primeiros passos no game development, demonstrando ser uma resposta mais concreta da Sony ao que a sua grande competidora internacional, a Microsoft, tem feito no nosso território, e do qual já falámos aqui no Observador.
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Para muitas pessoas em Portugal, o substantivo PlayStation acaba por ser um substituto para a palavra consola ou mesmo para videojogos. E esse é um dos exemplos práticos da dimensão e do peso que a marca tem. O que demonstra também a grande responsabilidade da empresa para com os consumidores, visto que o mercado extremamente competitivo dos videojogos e do entretenimento tem uma balança que rapidamente poderá ficar desequilibrada. O que inclui, obviamente, a batalha que já se vive nos dias de hoje em que estamos prestes a receber os primeiros dispositivos de Realidade Virtual.
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Pelos corredores da Lisboa Games Week muitas vezes ouviam-se piadas sobre o facto de na “PlayStationland” (Portugal) o maior evento de videojogos estar bastante dominado por uma presença física da PlayStation, levando a que muita gente apelidasse o evento, com humor, de PlayStation Games Week. Num ano em que a Microsoft foi a ausência mais notada e a Nintendo decidiu integrar pela primeira vez o certame, a Lisboa Games Week tentou manter a tradição iniciada na primeira edição de trazer jogos em primeira mão para o público português, numa tentativa de aproximar a experiência que existe em eventos semelhantes pelo resto da Europa.
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Ricardo Correia, Rubber Chicken