O que para si pode parecer uma receita algo exótica, para os asiáticos é uma prática relativamente normal. Juntar serpentes às receitas não é nada do outro mundo: faz-se noutros continentes, seja em sopas feitas com a carne do réptil ou em bebidas com sangue, bílis e álcool à mistura.

O que acontece é que o vinho de cobra está na moda, conta a BBC. E isso deve-se, por exemplo, às propriedades que os produtores chineses acreditam que a bebida tem: dizem que é afrodisíaco e um bom amigo de quem sofre de dores de costas. E a preparação não é segredo: faz-se um vinho de arroz, fermenta-se, por vezes juntam-se umas ervas aromáticas e a seguir a cereja no topo do bolo. Isto é, a cobra (por vezes inteira) dentro da garrafa e muitas vezes ainda viva.

Esta tradição chinesa tornou-se mais conhecida do Ocidente depois de ter sido publicado um vídeo no YouTube, em agosto deste ano, onde se mostra a cobra a ser introduzida na garrafa e a morrer afogada. Agora, o Vale da Serpente em Taipé (Taiwan) voltou a estar na rota dos turistas. Não só pelo sabor da bebida, mas também por causa da curiosidade que algumas cobras suscitam: algumas delas conseguem manter-se vivas durante muito tempo, ainda que tal seja raro.

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