O presidente da câmara da comuna italiana de Borgofranco d’Ivrea, na região de Piemonte, ordenou que a rede sem fios Wi-Fi fosse desligada em duas escolas. O motivo? Receios de que tal tivesse implicações ao nível da saúde, tendo em conta a ideia de que as ondas eletromagnéticas possam ser especialmente prejudiciais para os mais novos.

Por esse motivo, Livio Tola, o presidente, pediu que tanto o liceu como a escola primária da comuna optassem por voltar a usar os cabos de ligação à internet. “Não é que estejamos contra a tecnologia, a nossa escolha é simplesmente uma medida de precaução”, disse, citado pelo site noticioso The Local. “Não podemos dizer com certeza de que estas ondas eletromagnéticas são ou não perigosas para as crianças”, continuou.

O certo é que a própria Organização Mundial de Saúde já antes reconheceu existir ansiedade e especulação em torno do assunto que ainda está em investigação, tal como lembra a mesma publicação. Não obstante, há estudos que sugerem que tais ondas possam, de facto, afetar o desenvolvimento de células nas crianças pequenas.

A decisão suscitou, como seria de esperar, alguma controvérsia, até porque existem outros locais em Borgofranco d’Ivrea onde existe Wi-Fi, para não falar do uso recorrente de dispositivos móveis, onde se incluem smartphones e tablets.

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