A Comissão Municipal de Proteção Civil de Coimbra acionou hoje o Plano Especial de Emergência para Cheias e Inundações para fazer face a incidentes provocados pelo mau tempo e à subida das águas do Mondego.

“A ativação deste plano prende-se com o registo de várias cheias e inundações que levaram ao corte da circulação em algumas vias e de o débito de água na ponte-açude superar 1.200 m3 de água por segundo”, segundo uma nota da Câmara de Coimbra.

O Plano Especial de Emergência para Cheias e Inundações (PEECI) colocou em estado de prontidão várias dezenas de elementos da Companhia de Bombeiros Sapadores de Coimbra (CBSC), Bombeiros Voluntários de Coimbra e Brasfemes, que procederam ao reforço das suas equipas.

Foram ainda mobilizados meios humanos e técnicos da Câmara Municipal de Coimbra, bem como de juntas e uniões de freguesia.

A decisão de acionar o PEECI foi tomada durante uma reunião em que participaram representantes do Serviço Municipal de Proteção Civil, Câmara Municipal de Coimbra, Junta de Freguesia de Brasfemes, Companhia de Bombeiros Sapadores de Coimbra, Bombeiros Voluntários de Coimbra e de Brasfemes, Polícia Municipal, PSP, GNR, Delegado de Saúde de Coimbra e Águas de Coimbra.

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Mesmo antes do acionamento do PEECI, refere a nota da autarquia presidida por Manuel Machado, “foram efetuados vários avisos nas áreas mais críticas, colocados sacos de areia em alguns pontos e sinalizadas áreas interditadas”.

Os bombeiros estão também a acompanhar a situação em pontos historicamente críticos como o Cabouco, Parque Verde e Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, mas até agora não há registo de situações graves.

A companhia de Sapadores Bombeiros de Coimbra registou nas últimas horas diversos casos de inundações em garagens, e os serviços de proteção civil mantêm uma vigilância apertada ao rio Mondego em Cabouco, para onde foram deslocados dois mergulhadores e uma embarcação.

“O rio está a debitar normalmente, a barragem da Aguieira não fez descargas e as populações estão devidamente alertadas para os efeitos do mau tempo”, disse à Lusa fonte do CDOS de Coimbra.