Nota: Esta notícia, que anteriormente contava com o título “Procurador de Colónia diz que, entre os 58 agressores da noite de ano novo, 55 não são refugiados”, foi corrigida às 12h15 de 29 de fevereiro de 2016. O artigo original avançava que, à data da sua publicação, e segundo alegadas declarações do procurador de Colónia ao jornal Die Welt, apenas três dos 58 suspeitos dos ataques na noite de Ano Novo são refugiados. Esta informação foi avançada por vários jornais, nos quais está incluído o Observador. Mais tarde, esses números foram desmentidos pelo próprio procurador de Colónia, que disse não terem “sentido nenhum”. Como tal, a notícia que se segue é uma versão revista e corrigida do artigo inicial. Aos leitores, as nossas desculpas.

Mais de um mês depois dos ataques na noite de Ano Novo em Colónia, o procurador de Colónia avançou que “a grande maioria [de suspeitos] entram na categoria geral de refugiados”. Citado pela agência Associated Press, Ulrich Bremer referiu ainda que foram identificados 73 suspeitos até 15 de fevereiro — e acrescentou que as notícias falsas que davam conta de se tratarem 58 suspeitos, e entre estes apenas três refugiados, “não têm sentido nenhum”.

Entre os suepeitos estão 30 marroquinos, 27 argelinos, quatro iraquianos, três alemães, três sírios, três tunisinos, um líbio, um iraniano e um montenegrino. Destes, 12 estão sob suspeita de crimes sexuais — mas apenas um marroquino, um requerente de asilo que deu entrada na Alemanha em novembro, está detido.

O responsável referiu ainda que foram apresentadas 1 075 queixas relativas à noite de Ano Novo. Menos de metade — mais concretamente 467 — dizem respeito a crimes de cariz sexual.

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