A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) reúne em assembleia geral extraordinária a 15 de março, no Porto, para discutir a alteração aos quadros competitivos da II liga, que passa pela redução progressiva do número de clubes.

A proposta a apresentar aos clubes, e já aprovada em sede da Direção, prevê a diminuição gradual do número de clubes da II Liga, dos atuais 24 para 22, já na próxima época, e depois para 20 (2017/18) e eventualmente 18 (2018/19).

Em estudo está ainda a possibilidade de realizar um ‘play-off’ a duas mãos entre o terceiro classificado da II Liga e o antepenúltimo da I Liga por uma vaga no principal escalão.

A LPFP, após um diagnóstico efetuado à prova, concluiu que o aumento para 24 equipas “criou problemas de equilíbrio financeiro nos clubes e diminuiu o interesse dos adeptos e dos órgãos de comunicação social”.

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O organismo defende, por isso, “a mudança de paradigma sem nunca duvidar do enorme potencial existente na competição, que reúne clubes com tradição e expressão nas comunidades locais e equipas B com a marca dos chamados ‘grandes'”.

A Liga assume ainda que, ao contrário do pretendido, a aposta no jovem jogador português, abrindo-lhe um espaço de crescimento com qualidade, para atingir patamares competitivos mais elevados, tem estado aquém do desejado.

Nesse sentido, a Direção propõe a introdução da obrigatoriedade gradual de inserção na ficha do jogo de um mínimo de jogadores sub-23, bem como de elementos formados localmente.

As alterações propostas, que têm que ser ratificadas pelos clubes em Assembleia Geral, “por forma a alterar os respetivos regulamentos, visam criar uma prova com mais valor, que desperte um mais interesse mediativo, com mais público, sustentável e atraente”.