A lista de Filipe Lobo d’ Ávila ao Conselho Nacional teve 23% dos votos. Assunção Cristas teve 75,5%.
Lista A – 54 eleitos
Lista B – 16 eleitos
O resultado da Lista B surpreendeu os próprios subscritores, uma vez que conseguiu um peso superior ao alcançado por Anacoreta Correia em 2014 quando apresentou uma moção alternativa a Portas.
Para além de Lobo d’Ávila, foram eleitos os ex-deputados Altino Bessa e Raul Almeida, o ex-secretário de Estado da Educação João Casanova Almeida, entre outros. O resultado foi visto com “grande responsabilidade” e com o “compromisso de ser assumido pela positiva”, de acordo com Lobo d’Ávila. Em declarações à RTP no final do congresso, o centrista disse que o resultado conseguido na eleição para o Conselho Nacional do partido já revela que entre o “espírito de unidade consegue-se uma diversidade que acrescenta para o futuro”.
Já sobre o discurso de Cristas, Lobo d’Ávila deixou:”Concordo praticamente com tudo”. E também considerou que “marca o ritmo para os próximos tempos”, sublinhando que também refere “aquilo que é importante na oposição ao governo de António Costa”.
Do congresso de Gondomar saiu a composição dos órgãos nacionais do CDS de Cristas, com a nova presidente a conseguir 95,6% dos votos para a comissão política do partido, o órgão de direção. Para o conselho de jurisdição, a lista de Cristas arrecadou 76,5% ds votos, contra os 20% da Lista B, de Lobo d’Ávila. No conselho de fiscalização do partido, a lista da nova líder era a única e ficou com 94,5%. Para a mesa do congresso, Cristas voltou a ser a única a avançar com candidaturas, ficando com 94,4% dos votos. A percentagem mais baixa da presidente do CDS nas eleições aos órgãos do partido foi mesmo na votação para o Conselho Nacional.