O julgamento de Manuel Maria Carrilho por alegada violência doméstica é hoje retomado, depois de em Abril o Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) ter rejeitado o pedido de afastamento da juíza Joana Ferrer Andrade.

O julgamento, que só teve uma sessão, opõe a apresentadora de televisão Bárbara Guimarães ao ex-marido e antigo ministro da Cultura, estando em causa acusações de violência doméstica.

A 14 de Abril, a Relação de Lisboa decidiu manter Joana Ferrer Andrade como juíza do caso ao julgar improcedente os pedidos de afastamento da magistrada apresentados por Bárbara Guimarães e pelo Ministério Público, tendo os incidentes sido apreciados em conjunto.

Em causa estavam as considerações feitas por Joana Ferrer na primeira sessão de julgamento, em fevereiro passado, quando a magistrada criticou em audiência a demora de Bárbara Guimarães em apresentar queixa contra Carrilho.

Na sequência disso, tanto o Ministério Público como Bárbara Guimarães pediram o afastamento da juíza, solicitando que fosse outra magistrada a julgar o caso.

No mesmo pedido do Ministério Público e de Bárbara Guimarães, a juiza optou por pedir escusa do processo, apesar de rebater e impugnar os factos que lhe são imputados, contrapondo que as suas afirmações, na primeira sessão de julgamento, fora deturpadas.

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