Os colégios visados pela redução de financiamento por parte do Ministério da Educação vão voltar a protestar no próximo domingo, em Lisboa. As escolas mantêm a intenção de responder aos mesmos nos tribunais.

No final de uma reunião que decorreu este domingo e que juntou vários representantes de visados pela redução do financiamento, o diretor executivo da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) disse à agência Lusa que os colégios aguardam conhecer o estudo do Ministério da Educação que terá justificado a medida.

A intenção destes estabelecimentos é de, para já, prosseguirem com as matrículas dos alunos, independentemente da lista que o Ministério da Educação (ME) divulgou na sexta-feira dos 40 colégios com contrato de associação que, no próximo ano, poderão abrir turmas de início de ciclo (5.º, 7.º e 10.º ano) financiadas pelo Estado.

De fora ficaram 39 colégios que estão localizados em zonas onde existe oferta de escola pública e que, por isso, vão continuar a receber financiamento apenas pelas turmas que já estão em funcionamento, até que os alunos terminem o ciclo de estudos em que se encontram.

“Temos contratos em vigor que nos permitem e obrigam as matrículas e é isso que vamos fazer. Não desistiremos do nosso direito de educar estas crianças na gratuitidade”, afirmou Rodrigo Queiroz e Melo. As escolas aguardam ainda por conhecer, caso a caso, quais as que não vão ser apoiadas, devendo responder com o recurso à justiça.

A justiça tomará o seu cargo a resolução do problema“, disse. Garantindo que “pais, professores e alunos estão unidos nesta luta”, Rodrigo Queiroz e Melo anunciou uma nova manifestação contra os cortes no próximo dia 29 de maio, domingo, em Lisboa.

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