Cerca de 80 trabalhadores da indústria alimentar manifestaram-se na manhã desta quarta-feira em frente ao Ministério do Trabalho, em Lisboa, pela revogação da lei que prevê a caducidade dos contratos coletivos de trabalhos e por melhores condições de trabalho.

Os trabalhadores começaram a chegar à porta do Ministério do Trabalho pelas 11:00, numa ação convocada pela Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT), com o objetivo de entregar ao Governo uma moção, entretanto aprovada por unanimidade pelos manifestantes, em que exigem a contratação coletiva para o setor alimentar, que dizem estar bloqueada há 10 anos.

[frames-chart src=”https://s.frames.news/cards/contratacao-coletiva/?locale=pt-PT&static” width=”300px” id=”90″ slug=”contratacao-coletiva” thumbnail-url=”https://s.frames.news/cards/contratacao-coletiva/thumbnail?version=1585677020233&locale=pt-PT&publisher=observador.pt” mce-placeholder=”1″]De acordo com os dirigentes sindicais presentes na concentração que juntou sindicatos de todo o país, existem atualmente mais de 60 mil trabalhadores da indústria alimentar prejudicados por lhes ser recusada a contratação coletiva e que recebem o salário mínimo nacional.

Os dirigentes sindicais adiantaram aos jornalistas que foram recebidos por funcionários das Relações Públicas do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e aguardam o agendamento com urgência de uma reunião com representantes do Governo, que já tinha sido, aliás, solicitada, pedido ao qual não obtiveram resposta até ao momento.

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