O duelo de domingo entre a seleção francesa e a suíça, a contar para a terceira jornada do Euro 2016, acabou com um nulo sem grande história, mas com um recorde muito provavelmente imbatível: cinco, cinco camisolas vermelhas rasgadas em pouco mais de 90 minutos. Como se não bastasse, Xhaka, uma das estrelas da companhia helvética, teve mesmo de trocar a camisola por duas vezes. E ninguém perdoou a Puma, marca responsável pelo equipamento suíço — incluindo os próprios jogadores da Suíça. “Espero que a Puma não faça preservativos”, atirou o craque Shaqiri, já no final do encontro.

Ferida no orgulho, a Puma já veio reagir ao caso das “camisolas rasgadas” e esclareceu o mistério. “A nossa análise concluiu que houve um lote de [camisolas], em que, durante o processo de produção os fios ficaram danificados, levando ao enfraquecimento da peça final. Isto pode acontecer se combinação de calor, pressão e tempo não for devidamente controlada durante o processo de fabrico”, explica a marca desportiva, num comunicado disponibilizado no site do fabricante.

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Além da Suíça, a marca representa outras quatro seleções (Eslováquia, República Checa, Itália e Áustria). Ainda assim, a Puma garante que o “material defeituoso” foi utilizado apenas “num número limitado” de camisolas suíças, produzidas na Turquia.

A terminar, a Puma pede desculpas à seleção helvética e assegura que, depois de analisar outras camisolas, incidentes deste tipo não vão voltar a acontecer.