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Surto de febre-amarela ameaça República do Congo e pode chegar à Europa

Este artigo tem mais de 5 anos

Um surto de febre-amarela, com origem em Angola, está a ameaçar o país vizinho. Caso não seja contido, as organizações de saúde temem que possa chegar a outros países.

Já foram vacinadas mais de 13 milhões de pessoas contra a febre-amarela
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Já foram vacinadas mais de 13 milhões de pessoas contra a febre-amarela

AFP/Getty Images

Já foram vacinadas mais de 13 milhões de pessoas contra a febre-amarela

AFP/Getty Images

O maior surto de febre-amarela das últimas décadas na República Democrática do Congo pode chegar brevemente aos continentes asiático, europeu e americano, alertou a organização não-governamental Save the Children. A epidemia, que parece ter surgido em Angola, país vizinho, já terá provocado a morte de quase 500 pessoas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de quatro mil angolanos e dois mil congoleses estejam infetados com o vírus, apesar de os números oficiais serem mais baixos.

A febre-amarela é, geralmente, letal. Cerca de metade dos doentes que desenvolvem os sintomas mais severos (hemorragias, icterícia) acabam por morrer. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti (que também é responsável por passar o zika e o dengue), espalhando-se com rapidez em zonas com um clima húmido e quente. Apesar de existir uma vacina contra o vírus, existem muitos adultos que nunca foram vacinados.

O surto de febre-amarela começou em dezembro, em Angola. Foram confirmados 879 casos no país, mas a OMS estima que o número real seja muito mais elevado. O vírus chegou entretanto à República Democrática do Congo, onde o número de infetados é de 68. O surto poderá também ter infetado algumas pessoas no Uganda e no Quénia, onde foram registados alguns casos de infeção.

Segundo o Independent, a China informou também a OMS no início do ano de que 11 pessoas tinham contraído o vírus. Tratavam-se de imigrantes que tinham estado em África.

Atualmente, a principal preocupação das organizações de saúde passa por conter a epidemia e impedir que esta se espalhe pela capital congolesa, Kinshasa, e pelas zonas fronteiriças. Caso chegue à capital, densamente populada, a OMS teme que a doença possa expandir-se a outras regiões — africanas e não só. Dos mais de dez mil habitantes de Kinshasa, apenas dois mil estão vacinados.

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Por esse motivo, a partir deste mês será levada a cabo uma grande campanha de vacinação em coordenação com os dois países e que envolverá 41 mil voluntários. “Não existe cura para a febre-amarela e pode tornar-se global“, disse Heather Kerr, da Save the Children. “A campanha massiva de vacinação em Kinshasa precisa de acontecer agora para que consigamos impedir que a febre-amarela se espalhe por terra e por ar e chegue a outras cidades africanas e se espalhe pelo mundo fora.”

Em junho, o ministro da Saúde da República congolês declarou haver uma epidemia de febre-amarela em três províncias. As zonas fronteiriças e a cidade de Kinshasa, a capital, são as mais afetadas.

Com a campanha, a OMS espera vacinar mais de 14 milhões de pessoas contra o vírus, em oito mil locais diferentes. “O surto de febre-amarela chegou a áreas urbanas densas e a regiões fronteiriças onde é difícil de chegar”, explicou a organização num comunicado. Por esse motivo, “planear esta campanha de vacinação foi especialmente complexo”.

Em Angola, já foram vacinadas mais de 13 milhões de pessoas e na República Democrática do Congo cerca de três mil. Porém, algumas áreas ainda são consideradas de alto risco. “A vacinação preventiva pretende construir uma proteção na população considerada de alto risco e prevenir que se espalhe e que o surto atual se expanda”, referiu a OMS.

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