O Silverstone Classic 2016, o reputado fim-de-semana de corridas de carros de competição com história, que anualmente tem lugar na pista inglesa de Silverstone, decorreu este ano na mesma data em que se comemorou o 50.º aniversário da conquista da Taça do Mundo de Futebol pela selecção das Terras de Sua Majestade. E, como não podia deixar de ser, aconteceu o óbvio: as corridas de carros homenagearam o futebol. Como? Com futebol, em que do guarda-redes ao ponta-de-lança, passando pelo defesa e pelo central, todos eram… automóveis.
Imagine-se um jogo de futebol três contra três, duas balizas e um campo pequeno. É pancadaria pela certa. E, então, se for ao volante de um automóvel, mesmo daqueles com cerca de 4 m de comprimento, em que os pilotos, ou melhor, os jogadores batem e não se aleijam? O mais provável é que haja canelada à farta.
Foi exactamente isso que aconteceu. E só não foi mais grave porque o árbitro informou os jogadores que, ao primeiro toque na chapa do SsangYong Tivoli, era cartão amarelo e, ao segundo, era um minuto a jogar com menos um – que estaria fora das quatro linhas a fazer a… revisão.
A equipa do lado dos futebolistas foi de peso, com John Barnes, Steve Hodge e John Stiles, elementos que fizeram sonhar os amantes da bola locais durante anos. Mas do lado dos pilotos a festa não se fez por menos, a começar logo pelo capitão, Damon Hill, filho de pai campeão de Fórmula 1 e ele próprio detentor do ceptro de Campeão do Mundo de F1 em 1996. Ao lado de Hill esteve Johnny Herbert, um excelente ex-piloto, e Anthony Davidson, um piloto novo e ainda no activo, que está ao serviço da Toyota no Campeonato do Mundo de Resistência, aqueles veículos que disputam as 24 Horas de Le Mans e que só não venceram a edição deste ano por manifesto azar.
O jogo foi animado, com toques, faltas e empurrões. E, no final, venceu… Bem, o melhor é ver o vídeo.
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