17º em 90. O mestrado de gestão (International Master in Management) da Nova School of Business and Economics é o 17º melhor do mundo, de acordo com a versão mais recente do ranking mundial elaborado pelo jornal The Financial Times, divulgada esta segunda-feira. O mestrado da Nova entra assim para o TOP 20 dos melhores do mundo, subindo 14 posições, a segunda maior ascensão da tabela. O IMM da Nova SBE ultrapassou programas de universidades europeias de renome como o Imperial College Business School, no Reino Unido, a HSC Lausanne, na Suíça, e a Warwick Business School, no Reino Unido.
No capítulo da experiência internacional proporcionada aos alunos, um dos critérios tidos em conta, o programa da Nova SBE é considerado o 8º melhor do mundo e em termos de mobilidade internacional ficou em 13º lugar, com 76% de estudantes internacionais.
Para João Amaro de Matos, subdiretor da Nova SBE para a as Relações Institucionais e Desenvolvimento Internacional, “o posicionamento da Nova SBE no ranking reflete uma filosofia de internacionalização que temos seguido ao longo dos anos. Só este ano tivemos candidaturas de 94 nacionalidades”.
O italiano, de 22 anos, Federico Zanuttini é um dos alunos estrangeiros que frequenta o programa de mestrado de gestão da Nova, em Lisboa, desde o ano passado, e não podia estar mais satisfeito, apesar da grande exigência do primeiro ano. “Foi a melhor decisão que tomei. Estou feliz. Este verão até senti falta da Nova”, graceja o estudante, que durante as férias esteve na China a trabalhar numa empresa com sede em Itália. “E o mais engraçado é que encontrei lá uma rapariga da Nova. É um sentimento muito bom encontrar pessoas da Nova lá fora.”
Nina Sodagar, de 24 anos, partilha do mesmo sentimento, acrescentando que é também muito bom encontrar pessoas de todo o mundo dentro dos muros da faculdade. Licenciada em Design, decidiu fazer este mestrado em Gestão, na Nova que, a pensar nos alunos que vêm de outras áreas, tem um programa pensado para eles que consiste num mês de preparação intensiva com três cadeiras: matemática, finanças e economia.
Para a diretora-adjunta da Nova SBE Rita Cunha o programa pretende “preparar os melhores líderes e gestores para a economia global”. “Essa visão concretiza-se no ensino rigoroso das competências técnicas, na exposição dos alunos ao mercado e às suas oportunidades e no desenvolvimento das capacidades de liderança e de cidadania responsável.”
Já Daniel Traça, diretor da Nova SBE, “é muito importante o ranking”, mas é preciso relativizá-lo. “Os rankings preocupam-nos porque são uma ferramenta para recrutar estudantes lá fora, mas são mais um resultado do que um objetivo. Somos internacionais porque vemos que é isto que as empresas procuram.”
Procuram e ali encontram. Isso explica que ao final de três meses de concluírem o curso 96% dos diplomados já estejam no mercado de trabalho e 40% abracem carreiras internacionais. Mas o que ajuda à empregabilidade quase total não é só a qualidade e o perfil dos alunos que terminam este programa, mas também o gabinete de gestão de carreiras que existe na instituição há quase 30 anos e que ajuda os alunos a encontrarem um caminho.
O Financial Times evidencia ainda a remuneração média anual — que pesa 20% para o resultado deste ranking –, que supera os 50.000 mil dólares (qualquer coisa como 44.500 euros) para os diplomados do IMM da Nova SBE, três anos após graduação.
Mestrado de gestão da Católica também sobe sete posições
Mas a Nova não está sozinha neste ranking mundial. O mestrado em gestão da CATÓLICA-LISBON também subiu sete posições face aos resultados de 2015 e surge, este ano, na 52ª posição. A CATÓLICA-LISBON oferece aos alunos uma experiência global, que inclui o acesso a três dos 15 melhores programas de mestrado do mundo: em França – ESCP Europe, na Alemanha – WHU Beisheim e em Itália – Università Bocconi.
Olhando apenas para um dos critérios medidos pelo FT para elaborar este ranking — o da empregabilidade — então aí a Católica ganha pontos e aparece no Top 15 mundial, com uma taxa de empregabilidade nos três meses seguintes à conclusão do mestrado de 97%, ligeiramente melhor do que a Nova School of Business and Economics, com uma taxa de empregabilidade de 96%.
“É com grande satisfação que vemos o talento e o percurso académico dos nossos alunos reconhecidos pelo mercado. Iremos continuar o nosso compromisso e contribuir para uma formação de topo em Portugal e no estrangeiro”, afirma Francisco Veloso, diretor da CATÓLICA-LISBON, em comunicado.
Para a elaboração deste ranking, o jornal The Financial Times recebe candidaturas de 250 instituições e após uma série de critérios reduz a lista a 90. As únicas instituições a representarem Portugal nessa lista são a Nova e a Católica.