Mais de 1,2 milhões de unidades vendidas ao longo de 27 anos e quatro gerações dizem bem da importância do Discovery para a Land Rover. E é também por isso que a marca britânica coloca tanto empenho na quinta geração do modelo, revelada no Salão de Paris. E que já possível encomendar em Portugal, mercado onde chegará na Primavera de 2017, com preços que se iniciam nos 69.112€.
Com 4.970 mm de comprimento, 2.220 mm de largura, 1.846 mm de altura e uma distância entre eixos de 2.923 mm, o Discovery 5 é 141 mm mais comprido e 38 mm maior entre eixos do que o seu antecessor.
As suas linhas seguem a mais recente linguagem de design da Land Rover, inaugurada com o Evoque, mas mantendo alguns elementos típicos do modelo, como o tejadilho com dois níveis de altura, ou o portão traseiro de abertura bipartida, em que a secção inferior, com 285 mm, quando aberta, pode funcionar como banco.
O interior de design evoluído, a par do recurso a materiais robustos e de elevada qualidade, permite primar pela versatilidade. Em destaque, o poder contar com sete lugares, distribuídos por três filas de bancos ao estilo anfiteatro, ou seja, com a segunda a estar um pouco mais elevada do que a da frente, e a terceira mais elevada do que a segunda, favorecendo a visibilidade dos ocupantes. Não menos importante, a Land Rover garante que os bancos da terceira fila estão aptos a acolher passageiros adultos até ao percentil 95, sendo possível rebater os bancos das duas filas traseiras através do ecrã táctil de 10” do sistema de infoentretenimento, dos pilares C, da bagageira ou mesmo remotamente, através de uma app para smartphones.
Quanto à bagageira, oferece 258 litros na configuração de sete lugares, 1.231 litros com cinco lugares ou 2.500 litros com as duas filas de bancos rebatidas – contando a respectiva boca de carga com 854 mm de altura e 1.150 mm de largura.
A eficácia em estrada e fora dela é outra das grandes apostas do novo Discovery, desde logo porque a sua estrutura composta em 85% em alumínio (43% do qual reciclado) permitiu-lhe perder 480 kg face ao seu antecessor. A gama de motores, por seu turno, inclui as unidades a gasóleo da família Ingenium, com quatro cilindros em linha e 2,0 litros (nas versões Td4 de 180 cv e 430 Nm, e Sd4 biturbo de 240 cv e 500 Nm), e ainda o 3.0-V6 que anima a variante Td6 (258 cv e 600 Nm). A opção a gasolina monta sob o capot o motor 3.0-V6 sobrealimentado de 340 cv e 540 Nm.
A única caixa de velocidades disponível é a automática de oito velocidades fornecida pela ZF, e a tracção é sempre integral permanente, proposta com ou sem “redutoras”. Para os amantes das aventuras fora de estrada, vale a pena sublinhar as aptidões TT do novo Discovery: altura ao solo de 283 mm (mais 43 mm do que no anterior modelo), passagem a vau de 900 mm (mais 200 mm do que no modelo predecessor), ângulo de ataque de 34º, de saída de 30º e ventral de 27,5º. Naturalmente, fazem parte do argumentário do modelo soluções como o sistema Terrain Reponse 2 Auto e algumas sofisticadas soluções de condução semi-autónoma, inclusive para utilização em todo-o-terreno.
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Outro elemento a ter em conta é a capacidade de reboque de 3.500 kg, com sistema de assistência avançada, que praticamente substitui o condutor nas sempre mais exigentes manobras de marcha-atrás com reboques.
Inédita, a pulseira Activity Key, resistente a temperaturas entre os -50ºC e os 125ºC, e à água (até 30 metros de profundidade), destinada a substituir a chave do veículo, que pode manter-se no seu interior quando activada, para permitir ao utilizador praticar actividades no exterior sem se preocupar em transportá-la consigo.