Elon Musk, CEO da Tesla, anunciou em conferência de imprensa que a marca californiana de automóveis eléctricos está a realizar um “investimento substancial” para expandir as suas operações na Europa. Investimento que servirá, também, para construir em solo europeu uma nova fábrica de baterias Gigafactory e um centro de pesquisa de produção automatizado.

Este anúncio é feito no seguimento da aquisição, por parte da Tesla, da Grohmann Engineering, empresa germânica especializada em sistemas de produção automatizados, não só para a indústria automóvel, como para as áreas das telecomunicações, da electrónica de consumo e das indústrias de biotecnologia. Os termos do negócio não foram divulgados, e este necessita ainda de ser validado pelas autoridades da concorrência teutónica, após o que a empresa passará a chamar-se Tesla Grohmann Automation, esperando-se que venha a criar cerca de mil novos postos de trabalho, sobretudo destinados a engenheiros e técnicos especializados.

O interesse da Tesla na Grohmann tem muito que ver com a sua ambição de produzir meio milhão de automóveis anualmente a partir de 2018. Para isso, a marca norte-americana não só precisa de ampliar a sua capacidade de produtiva, como de tornar mais eficiente a já existente, ao mesmo tempo que uma redução dos custos e um aumento da qualidade seriam (muito) bem-vindos. Sendo estas, justamente, as grandes especialidades da Grohmann.

Quanto à Gigafactory 2, Musk limitou-se a adiantar que só depois de estar assegurado o início de produção do Model 3 será revelada a respectiva localização, assim como a data de arranque da sua construção. Mas já se sabe que a fábrica destinar-se-á não só à construção de baterias como à produção de veículos, sendo apenas a primeira das três que a Tesla quer construir na Europa.

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