Numa época em que o sector automóvel parece dominado por conceitos como eficiência, baixos consumos e propulsão eléctrica, por vezes vale a pena pensar para onde iriam as preferências dos consumidores se poucas ou nenhumas limitações fossem impostas às suas escolhas. Dúvidas houvesse, veja-se o caso da McLaren, que no ano que acabou de findar estabeleceu novo recorde de vendas, e por larga margem, praticamente duplicando o seu volume de vendas relativamente ao ano anterior.

Das 1.654 unidades entregues a clientes em 2015, a casa de Woking passou para 3.286 veículos vendidos em 2016, o que corresponde a um crescimento de 99,3%. Resultado que superou mesmo as melhores expectativas da McLaren (que apontavam para vendas de três milhares de unidades no ano passado), como o assume o seu novo CEO, Mike Flewitt, que aproveitou para realçar a evolução positiva registada pela actividade comercial da marca britânica em todos os seus principais mercados, e o facto de em 2016 ter produzido o seu automóvel número 10.000.

xx

A família Sports Series foi a mais procurada, com 2.031 unidades vendidas, sendo os modelos 570GT e 570S os preferidos dos clientes da McLaren. Mas a linha Super Series, em que pontificam os 675LT Coupé e Spider (produzidos em edição limitada, e esgotados pouco depois de serem anunciados), também esteve em excelente plano, assegurando vendas de 1.255 exemplares.

Em termos geográficos, a América do Norte continua a ser o principal mercado da McLaren, tendo absorvido, em 2016, 1.139 unidades do total da sua produção, isto é, mais 106% do que em 2015. Na Europa o crescimento foi de 153%, para 996 unidades, seguindo-se a China, com 228 automóveis vendidos. Na região Ásia-Pacífico as vendas da marca subiram 90%, enquanto a região que inclui o Médio Oriente, a África e a América Central e do Sul registou um crescimento de vendas de 69%.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR