A votação para o Conselho Cidadão do Podemos foi ganha por Pablo Iglesias, que conseguiu eleger 37 dos 62 lugares do órgão de topo do partido, restando 23 para Íñigo Errejó e dois para os Anticapitalistas. Iglesias voltou a conquistar, assim, a reeleição para secretário-geral do partido, num mandato que terá a duração de quatro anos.

As previsões apontavam para que as duas principais alas do Podemos estariam quase igualadas mas, de acordo com os primeiros resultados conhecidos da votação no recinto Vistalegre II, em Madrid, a nova direção do Podemos conta agora com cerca de 60% de conselheiros próximos a Iglesias, face aos 37% de Errejó. A lista dos Anticapitalistas, liderada por Miguel Urban, conseguiu cerca de 3% e dois conselheiros, um resultado considerado positivo uma vez que este grupo não possuía qualquer assento na liderança do Podemos.

Na votação para secretário-geral, Iglesias tinha 89% dos votos (cerca de 129 mil votos) face aos 11% de Juan Moreno Yagüe, mas o aspeto considerado mais importante na votação tinha a ver com a composição da direção, algo que o líder do Podemos passou a campanha inteira a sublinhar. Iglesias tinha prometido que, caso tivesse nem que fosse apenas um conselheiro a menos do que Errejó, se demitiria.

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