Um ano antes de se tornar primeiro-ministro britânico, Winston Churchill escreveu um ensaio onde refletiu sobre a possibilidade de existir vida noutros planetas. O artigo nunca viu “a luz do dia”… até agora.

Estamos sozinhos no Universo?” questionava Churchill em 1939. O artigo, de 11 páginas, estava destinado a ser publicado no jornal inglês “News of the World” mas por razões desconhecidas tal nunca chegou a acontecer. O ensaio esteve perdido no National Churchill Museum, no Missouri (EUA), até ser encontrado por acaso numa caixa. A revista Nature publicou-o esta quarta-feira.

Ao longo do ensaio, Churchill expõe as condições necessárias para a existência de vida extraterrestre, como a presença de água, e as suas mais profundas dúvidas sobre se seríamos realmente os únicos a habitar o Universo. Assim como Copérnico, o antigo primeiro-ministro inglês nota que a imensidão do Universo torna difícil acreditar que os humanos são os seus únicos habitantes, daí acreditar na existência de vida extraterrestre, nomeadamente em Marte e Vénus.

Não estou tão impressionado com os êxitos que estamos a alcançar na nossa civilização ao ponto de pensar que somos o único ponto deste imenso universo que contém criaturas que vivem e que pensam, ou que somos o tipo mais alto de desenvolvimento mental e físico que alguma fez apareceu no vasto compasso do espaço e tempo”, cita o The Guardian.

Ao longo da sua vida, Winston Churchill revelou-se um entusiasta pela ciência e pelo desenvolvimento tecnológico.

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