Aí está o muito esperado Arteon, substituto do Passat CC e concorrente de modelos como o BMW Série 4 Gran Coupé ou Audi A5 Sportback. Novo topo de gama da Volkswagen na Europa, posiciona-se na oferta do construtor germânico entre o Passat e o Phideon, o modelo que a marca produz em exclusivo para o mercado chinês.

Enquanto conceito, pode definir-se como um coupé de quatro portas, com o qual a Volkswagen pretende reinterpretar o conceito Gran Turismo, para isso conjugando formas escorreitas e elegantes, um amplo espaço interior para cinco ocupantes e um apreciável dinamismo dinâmico. A sua secção mais marcante será a frontal, dominada pelo longo capot, pela grelha que se estende a toda a largura do veículo e pelas ópticas integralmente de série, oferecidas de série em todas as versões.

Assente na plataforma modular MQB, para modelo com tracção dianteira ou integral e motor montado transversalmente, o Arteon conta com 4.862 mm de comprimento, 1.871 mm de largura, 1.427 mm de altura e uma distância entre eixos de 2.841 mm. Valores que permitem à casa de Wolfsburg anunciar o mais amplo espaço para pernas traseiro do segmento, em combinação com uma bagageira com 563 litros de capacidade, ampliável até 1.557 litros.

A decoração interior, em que pontificam as saídas de ventilação de desenho inédito, o painel de instrumentos Active Info Display, totalmente digital e configurável, e o novo sistema de infoentrenimento com ecrã táctil de 9,2” e controlo gestual, não difere assim tanto do conhecido do Passat, o mesmo acontecendo em termos de qualidade – o que estará longe de constituir um handicap. O modelo será proposto apenas com dois níveis de acabamento, Elegance e R-Line (designações que ilustram bem a vocação de cada qual), mas promete oferecer inúmeras opções de personalização.

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Já a gama de motores será composta por seis unidades motrizes, todas de quatro cilindros em linhas, sobrealimentadas e com injecção directa de combustível. As opções a gasolina estão a cargo do novo 1.5 TSI Evo, com sistema de desactivação automática de cilindros ACT e 150 cv, e do 2.0 TSI, nas suas versões de 190 cv e 280 cv; ao passo que a oferta Diesel é assegurada por três derivações do “incontornável” 2.0 TDI: 150 cv, 190 cv e 240 cv.

Opções de transmissão também há várias. Desde logo, todos os modelos podem ser combinados com a caixa de velocidades pilotada DSG de dupla embraiagem, proposta de série no mais potente dos Diesel. Já o sistema de tracção integral permanente 4Motion faz sempre parte do argumentário das duas variantes mais potentes (2.0 TSI de 280 cv e 2.0 TDI de 240 cv), e é um opcional no 2.0 TDI de 190 cv, estando às restantes versões reservada a mais prosaica tracção exclusivamente dianteira.

Uma palavra, ainda, para os sistemas de assistência à condução. O cruise control adaptativo ACC passa a ajustar automaticamente o seu funcionamento aos dados disponíveis e recolhidos (limites de velocidade, estado do trânsito, e outras), o mesmo acontecendo com os faróis adaptativos, que recorrem a tais elementos disponíveis na cartografia do sistema navegação para, por exemplo, anteciparem a sua orientação antes mesmo da abordagem a uma curva. Por seu turno, o Emergency Assist de segunda geração é já capaz de encostar automaticamente o veículo à berma, ou à faixa de circulação mais lenta (desde que o tráfego assim o permita), antes de abrandar e de o imobilizar, caso detecte que o condutor, por doença súbita ou motivo análogo, se veja impedido de executar a sua tarefa.

Apesar de todo este lote de atributos, a Volkswagen promete que o Arteon será comercializado a preços acessíveis para o segmento em que se insere. A Portugal, o modelo deverá chegar em Junho, sendo proposto por preços cerca de 4.000€ acima do Passat.

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