Porque “a União Europeia não é só leis, reuniões e decisões políticas” mas sobretudo “valores comuns e igualdade”, o Partido Popular Europeu formalizou esta manhã um pedido de demissão do presidente do eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, na sequência da polémica “copos e mulheres”.

Em carta assinada no Parlamento Europeu, em Bruxelas, os deputados do grupo PPE exigiram ainda um pedido formal de desculpas do presidente do eurogrupo e ministro das finanças da Holanda.

José Manuel Fernandes, deputado que coordena o grupo do partido para a comissão dos orçamentos, em representação da delegação portuguesa do PSD na cerimónia oficial de assinatura da carta, disse que a “Jeroen Dijsselbloem só lhe resta resignar”. “O presidente do eurogrupo tem de ser credível e capaz de unir. A atitude maniqueísta de Dijsselbloem divide e desagrega.”

“Esta posição conjunta que subscrevi desde a primeira hora tem uma relevância política que só pode ter como consequência um pedido de formal de desculpas e a apresentação da demissão do presidente do eurogrupo. Perante a gravidade das declarações de carácter ofensivo e discriminatório não pode haver contemplações”, comentou Paulo Rangel, a partir de Malta, onde está presentemente, no congresso do PPE.

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