Em janeiro de 2017, a taxa de desemprego desceu ligeiramente para 10,1%, menos 0,1 pontos percentuais face ao mês anterior e menos 0,5 pontos em relação a três meses antes. O valor representa uma revisão em baixa da estimativa provisória divulgada há um mês, de 10,2%.

Esta taxa constitui, também, o valor mais baixo desde março de 2009 (10,0%), de acordo com as estimativas divulgadas nesta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), e aproxima-se da barreira história dos dois dígitos, que pode ser quebrada se se mantiver esta tendência.

A taxa de desemprego junto das mulheres manteve-se inalterada em 10,4%, valor superior ao da média nacional, enquanto se registou uma redução de três décimas no desemprego entre os homens. Entre a população jovem continua a evidenciar-se uma taxa de desemprego mais de duas vezes superior à que se verifica atualmente para o conjunto da população. Os dados do INE indicam que, em janeiro de 2017, 25,4% dos jovens não tinham trabalho. O número representa, ainda assim, uma ligeira redução, de 0,2 pontos percentuais, em comparação com janeiro.

A estimativa do número de desempregados do INE aponta para 518 mil pessoas, o que representa uma ligeira quebra de 0,4% em relação ao mês anterior (menos duas mil pessoas), enquanto a população empregada foi estimada em 4.605 mil pessoas, uma subida de 0,1% (mais 2,8 mil pessoas) face ao mês anterior.

Esta estimativa provisória da taxa de desemprego de fevereiro de 2017 foi de 10%. Neste mês, a estimativa provisória da população desempregada foi de 510,6 mil pessoas e a da população empregada foi de 4 610,5 mil pessoas.

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