Depois de ter repetido inúmeras vezes que não iria afastar-se da investigação à interferência russa nas eleições presidenciais de novembro passado nos Estados Unidos, o republicano e luso-descendente Devin Nunes, presidente da Comissão de Serviços de Informação da Câmara dos Representantes, acabou por ceder à pressão. Em comunicado, o congressista anunciou que vai “afastar-se temporariamente” do caso.

Devin Nunes, por outro lado, também garantiu que se mantém no cargo: “Vou continuar a desempenhar as minhas outras responsabilidades como Presidente da Comissão, e já pedi à Comissão de Ética para ser ouvido o mais rapidamente possível, de forma a provar com brevidade a falsidade das alegações contra mim”.

Em causa, apesar de o lusodescendente não o ter referido no comunicado, estarão uma série de queixas endereçadas por representantes do Partido Democrata à Comissão de Ética desde que, há duas semanas, Devin Nunes se deslocou à Casa Branca para transmitir informação confidencial ao presidente Donald Trump – sem sequer dar conhecimento da conversa aos restantes membros da Comissão a que preside.

Devin Nunes, congressista do Estado da Califórnia, garante que as alegações têm motivações partidárias e que só regressa quando as suspeitas que recaem sobre a sua atuação forem dissipadas.

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