O Ministério Público está novamente a fazer buscas ao Grupo Espírito Santo (GES). A notícia foi avançada pela SIC Notícias que diz que foram recolhidas provas esta quinta e sexta-feira pelos investigadores.

As provas foram recolhidas em seis residências e sete empresas, entre as quais entidades bancárias em Lisboa e no Funchal, na Ilha da Madeira. Elementos da Polícia Judiciária, a Polícia de Segurança Pública e da Autoridade Tributária estiveram envolvidos nas buscas.

Até ao momento foram constituídos arguidos catorze pessoas e três empresas entre os quais Ricardo Salgado, membros da família Salgado e ex-gestores do GES. As buscas estão a decorrer no âmbito dos processos do GES.

As informações acerca da investigação vão ficar em segredo de justiça até setembro de 2018, devido à dimensão do processo.

Justiça manda arrestar mais de mil milhões em contas de suspeitos ligados ao GES

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Em agosto do ano passado, o Tribunal Central de Instrução Criminal mandou arrestar contas bancárias que teriam mais de mil milhões de euros, numa ordem assinada pelo juiz Carlos Alexandre. Essas contas eram controladas por suspeitos, indivíduos e empresas, ligados ao GES.

Imóveis arrestados no caso GES com valor matricial de 175 milhões de euros

Em 2015 foram apreendidos mais de 500 imóveis no valor de cerca de 175 milhões de euros, pertencentes a entidades e pessoas do GES. Também nesse ano o juiz Carlos Alexandre mandou apreender prédios num valor até 1,2 mil milhões de euros, tomando em conta a proposta do Ministério Público.