789kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

O Cais do Ginjal do futuro vai ter casas, lojas, jardins e restaurantes

Este artigo tem mais de 5 anos

Um dos mais cobiçados pontos turísticos da margem sul do Tejo vai ser renovado. O decadente Cais do Ginjal terá casas, hotéis, jardins, espaços culturais, lojas e restaurantes. Mas ainda não há data.

10 fotos

Banhado pelo rio, na margem esquerda do Tejo, o Cais do Ginjal tem, provavelmente, a melhor vista sobre Lisboa e tornou-se um ponto de paragem obrigatória para os turistas que chegam a Cacilhas e que ignoram os avisos de perigo repetidos ao longo de um quilómetro. Mas a degradação do Ginjal está com os dias contados. Os velhos edifícios que se estendem entre o terminal fluvial e o Jardim do Rio vão dar lugar a casas, lojas, restaurantes, espaços culturais e jardins.

A proposta de Plano de Pormenor para o Cais do Ginjal vai entrar, em breve, num período de 120 dias de discussão pública e a obra avançará “assim que aprovado e publicado o Plano e concluídos os projetos de infraestruturas”, respondeu fonte oficial da Câmara Municipal de Almada ao Observador, acrescentando que não há prazo para a sua conclusão.

3 fotos

A ideia é aproveitar o “clima económico favorável ao investimento e que se traduz em Almada numa procura crescente por parte de investidores interessados nesta área” para reabilitar o cais ribeirinho, com cerca de 80 mil metros quadrados, e criar habitação, hotelaria, comércio, serviços, estacionamento, miradouros, apartamentos turísticos e espaços públicos, como mercados das artes e diversos equipamentos de apoio.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Nas palavras do Presidente da Câmara de Almada, Joaquim Judas, este projeto permitirá aumentar o espaço público e a segurança, manter a memória histórica daquele local e consolidar a arriba, “ao mesmo tempo que valoriza o território e o bem-estar de quem cá vive e trabalha, através da criação de mais postos de trabalho, conseguindo-se também uma maior atratividade para o concelho e para a região”.

Quanto aos dois únicos restaurantes que existem no Cais do Ginjal — o Atira-te ao Rio e o Ponto Final — não terão de fechar portas quando as obras começarem porque “na área dos dois restaurantes a intervenção a realizar, após publicação do Plano e concluídos os projetos de infraestruturas, será essencialmente nas traseiras para permitir um acesso ao Jardim do Rio e na frente para a consolidação do cais existente”, garantiu a mesma fonte da autarquia ao Observador.

Não é de agora que há intenção e vontade de renovar o Cais do Ginjal. Houve uma tentativa frustrada em 1990 e a atual proposta de Plano de Pormenor é de 2009, já depois de a empresa Tejal ter comprado mais de 90% da área. Não avançou até hoje por falta de condições financeiras.

Cais do Ginjal. Da fortuna à decadência

O que também não é de hoje é o abandono e a degradação do Ginjal. Os relatos históricos situam o início da “queda do império” no ano de 1966. Com o aparecimento da Ponte 25 de Abril o transporte de mercadorias passou a ser feito via rodoviária, destronando a via fluvial.

Mas as causas não se ficam por aí. O Ginjal vivia não só da indústria de abastecimento de água aos navios, mas também de armazéns de vinho, azeite e vinagre. Por isso, a criação de cooperativas vinícolas, a proibição de exportação de vinho em barris, a descolonização – as colónias eram importantes mercados para o vinho, azeite e conservas – e a concorrência externa na pesca do bacalhau foram fatais para o local.

Assine por 19,74€

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine por 19,74€

Apoie o jornalismo independente

Assinar agora