Não falta quem aponte a Aliança Renault-Nissan, liderada pela marca francesa, como um potencial candidato ao título de maior fabricante de automóveis do mundo em 2017, ceptro que em 2016 coube, pela primeira vez, ao Grupo Volkswagen. Mas enquanto os dados de todos os intervenientes não são conhecidos, é bom analisar desde já os dados relativos ao Grupo Renault, que além da marca francesa, inclui ainda a Dacia, a Samsung e a Lada.

Nos primeiros seis meses ano, o Grupo comercializou 1,88 milhões de novos modelos (incluindo veículos de passageiros e comerciais ligeiros), um valor 10,4% superior ao registado em 2016, com um incremento bem acima do mercado, que cresceu apenas 2,6%. O conjunto das quatro marcas detém agora 4,1% do mercado global, mais 0,3% do que no primeiro semestre de 2016.

Do 1,88 milhões de veículos, a Renault sozinha comercializou 1,34 milhões de unidades, com a Dacia a atingir 332 mil automóveis, isto enquanto a Renault-Samsung Motor crescia 12,5% e a Lada 12,2%. Entre os veículos eléctricos, a Renault manteve a liderança europeia, sobretudo à custa do sucesso do Zoe, cujas vendas cresceram 44%.

Os analistas esperam que o mercado global aumente a procura por novos veículos entre 1,5 e 2,5%, isto enquanto se espera que o mercado europeu cresça 2% e o russo 5%, o mesmo que o Brasil e a China. Aumentar as vendas acima desta bitola, apenas a Índia, com 8%.

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